Impossível permanecer indiferente ao terror que nossos irmãos haitianos estão passando desde o início do ano. As imagens são tão fortes que ficarão em nossas memórias por muito tempo mesmo uma realidade onde o bombardeio de informações é constante. No mundo de hoje, com internet, twitter, redes sociais e o caramba a quatro, facilmente nos esquecemos da notícia da semana passada.
Mas 2 imagens me chamaram a atenção na mídia. Acabei não resistindo e resolvi registrá-las no meu mini-sketchbook. Ao contrário da maioria das fotos (quase sempre sensacionalistas) de sobreviventes soterrados, machucados e até mutilados, essas duas me marcaram pela reação pensativa, preocupada (no caso da primeira), pesarosa (no caso da segunda) e desesperançada (em ambos os casos). Esse foi o desafio que me impus. Tentar retratar em poucos minutos numa pequena folha de papel (A6) todos esses sentimentos que transpareciam nos rosto dos protagonistas. Ao mesmo tempo que me compadecia com eles, pude perceber como um "olhar" pode conter muito mais emoção que um "corpo todo" (principalmente na primeira). Não é atoa que os olhos são chamados de "janela da alma". Em compensação, nada como um corpo que se movimenta duramente, quase como uma estátua, pra nos mostrar o quanto a dor de ladear o "corpo" de um ente querido é pesada e mortificante.
Em meio a tanta tristeza me flagrei, vergonhosamente, feliz por esse terrível acidente não ter acontecido mais perto de mim e dos meus. E consequentemente, não pude deixar de imaginar como seria se isso de fato tivesse acontecido: "Um terremoto de 6 graus na escala Richter no Brasil?" Bem, é melhor nem pensar...
Mas 2 imagens me chamaram a atenção na mídia. Acabei não resistindo e resolvi registrá-las no meu mini-sketchbook. Ao contrário da maioria das fotos (quase sempre sensacionalistas) de sobreviventes soterrados, machucados e até mutilados, essas duas me marcaram pela reação pensativa, preocupada (no caso da primeira), pesarosa (no caso da segunda) e desesperançada (em ambos os casos). Esse foi o desafio que me impus. Tentar retratar em poucos minutos numa pequena folha de papel (A6) todos esses sentimentos que transpareciam nos rosto dos protagonistas. Ao mesmo tempo que me compadecia com eles, pude perceber como um "olhar" pode conter muito mais emoção que um "corpo todo" (principalmente na primeira). Não é atoa que os olhos são chamados de "janela da alma". Em compensação, nada como um corpo que se movimenta duramente, quase como uma estátua, pra nos mostrar o quanto a dor de ladear o "corpo" de um ente querido é pesada e mortificante.
Em meio a tanta tristeza me flagrei, vergonhosamente, feliz por esse terrível acidente não ter acontecido mais perto de mim e dos meus. E consequentemente, não pude deixar de imaginar como seria se isso de fato tivesse acontecido: "Um terremoto de 6 graus na escala Richter no Brasil?" Bem, é melhor nem pensar...
